Trechos do Livro

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- Capítulo Três
- Encontro Inesperado


"...Antes que eu pudesse terminar de falar, o carro freou com tudo, fazendo com que projetasse-nos para frente e batêssemos depois de volta ao banco, por sorte, sem lesões. Eu respirei fundo, e enquanto levantava minha cabeça para ver o motivo da parada repentina, ouvia minha amiga resmungar:

- Não, Não e Não! Como pode?!

- Como pode o que Isis?

E voltando meu rosto para a frente, pude ver o motivo da euforia e indignação.

Lilith estava parada em frente ao carro, com as duas mãos encima do capo. De óculos escuros, elevou-os ate a cabeça, fazendo com que segurasse seus cabelos pretos que esvoaçavam à brisa que se fazia.

- Sai da frente Lilith, ou eu passo por cima de você!

Nesse momento Isis passava para a primeira marcha e ameaçava acelerar.

- Não seja ridícula garota, você não vai fazer isso!

E andando, passou pelo meu lado fazendo um acenou com a mão e parou em frente a porta de trás do passageiro. Abriu-a e sentou elegantemente no banco..."

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- Capítulo Cinco -
- Presentes e Infortúnios


"...- Pois bem, vejamos aqui. Eu sei que não é seu aniversário garota Lilith, mas não me esqueci de você. É tão importante quanto meu sobrinho e nossa amiga Isis.

- Eu Verônica? – Lilith parecia surpresa uma vez mais. – Eu estava fora todo esse tempo, confesso ter sumido, e ainda você me presenteia?!

- Sim, você não se torna menos especial por não ter estado presente entre nós. Você se foi, mas a marca deixada por você é eterna, e sempre será lembrada por tal, independente de onde estiver..."

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Capítulo Seis -
A Fortuna da Sorte em Gaya –


"...Senti a necessidade de correr para algum lugar e me proteger, ou então, seria a morte certa! Mas antes que eu pudesse, notei seu peito encher-se e logo em seguida, sua enorme boca com centenas de dentes abrir-se diante de mim. Aquele poderia ser o fim da minha breve vida. Vi com clareza as chamas que viriam de encontro ao meu corpo se formarem no fundo de sua garganta, e assim como a perna do rapaz que passara a pouco por mim, eu em instantes estaria em chamas.

 Quando virei-me para sair em disparate como uma bala que corta o vento, notei o rosto de uma personalidade exótica, entretanto, tal não estava em meio à multidão, mas sim ao longe, camuflada as sombras de uma viela, os olhos castanhos mel, puxados ao verde, que eu nunca vira igual em vida vieram de encontro ao meu por um breve momento. Mas sem dar muita atenção e preocupando-me com minha vida que estava por um triz, apressei-me com os primeiros passos. Sentia o calor das chamas começarem a invadir o ar. Entretanto, antes que as mesmas pudessem me atingir, senti entre elas e eu, uma enorme rajada de vento que me protegia como um escudo. Vi o fogo bater e ricochetear sobre a parede de ar que se fazia ao meu redor e atingir outros lugares..."

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Capítulo Sete -
As Histórias de Elder –

"...Virou-se para a majestosa porta, agarrou uma de suas argolas de ouro com as duas mãos e vagaroso ajeitou os dois pés sobre a madeira. Não só eu, mas Isis também se espantou com o que o velho estava a fazer. Agora ele equilibrava-se sobre a porta, segurando-se pela argola. Estava suspenso de costas para o chão. Começava a caminhar e arrastar o circulo de ouro através dos desenhos da porta. Parecia pesado, pois era com dificuldade que ele se movimentava. Era como se a porta respondesse a ele a cada desenho contornado. Todas aquelas artes abstratas estrebuchavam quando Elder passava por elas.

            Como ele havia dito, levou apenas alguns minutos para que completasse tudo. E quando o fez, estava de volta onde começara o desenho, largando da suposta maçaneta e pousando ao chão a nosso lado novamente.

            A grande porta estremeceu e pouco a pouco foi se abrindo a nossa frente, fazendo com que enxergássemos um belo aposento com luminosidade a nossa frente..."

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